Modernismo
O modernismo foi um movimento renovador nas artes e letras brasileiras. Literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura, teatro e a música estavam envolvidos. Seus objetivos eram romper com as tradições acadêmicas, atualizar as artes e literatura brasileiras em relação aos movimentos de vanguarda europeus e encontrar uma linguagem autenticamente nacional. Sendo assim integravam-se movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX.
Manuel Bandeira
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922.
Biografia:
A família de Bandeira era muito sofisticada. Em sua parentela havia advogado, professor, político... O mesmo estudou no Rio de Janeiro no Colégio Pedro II. Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose.
Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro.
Obras:
Bandeira foi o mais lírico dos poetas. Aborda temáticas cotidianas e universais, às vezes com uma abordagem de "poema-piada", lidando com formas e inspiração que a tradição acadêmica considera vulgares. Mesmo assim, conhecedor da Literatura, utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas nas tradições clássicas e medievais.
Exemplos:
Poesia: A Cinza das Horas, 1917 Carnaval, 1919
Os Sapos, 1922
Prosa:
Crônicas da Província do Brasil - Rio de Janeiro, 1936
Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro, 1938
Noções de História das Literaturas - Rio de Janeiro, 1940
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral