Modernismo portugues
O modernismo foi um movimento cultural da primeira metade do século XX que revolucionou as diferentes correntes artísticas (literatura, arquitectura, design, pintura, escultura, teatro e a música).
Baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes e da vida quotidiana estavam ultrapassadas, achando conveniente deixá-las de lado e criar uma “nova cultura”.
Em Portugal, o modernismo desenvolveu-se, aproximadamente, no início do século XX, encontrando algumas dificuldades em ser aceite.
O movimento cultural que vigorava, até à data, era o naturalismo, que se mostrava resistente não “permitindo” a inovação.
Mesmo assim, grupos de intelectuais portugueses, que conheciam a realidade cultural vivida nos países europeus, essencialmente em França (Paris), organizaram-se de forma a dar a conhecer o modernismo aos portugueses.
Inicialmente, não são bem aceites as ideias desta geração de intelectuais, uma vez que são inovadoras e bastante diferentes do que a população estava habituada, chegando a serem criticados.
Na pintura, o movimento foi conhecido a partir de duas exposições: “Humoristas e Modernistas” (1915) realizada no Porto e, a exposição de “Amadeu de Souza-Cardoso” (1916), nas cidades do Porto e de Lisboa.
Esta nova corrente foi mostrada por diversos artistas, tais como: Guilherme de Santa-Rita (introdutor do futurismo em Portugal), Amadeu de Souza-Cardoso, Diogo de Macedo, entre outros.
As Artes em Portugal
É sobretudo em 1914 que se dá a ruptura. Devido à guerra, regressaram a Portugal alguns artistas até aí residentes em Paris:
. Amadeo de Souza-Cardoso, o pintor que melhor encarna o espírito vanguardista do tempo, chegou a Portugal com todas as influências modernas, principalmente do cubismo, do futurismo e do abstraccionismo. Em Portugal, expôs no Porto e em Lisboa, com grande polémica;
. Santa-Rita Pintor, também regressado de Paris, juntamente com Amadeo acabou por se tornar o representante da corrente em