Modernismo brasileiro
O Modernismo teve início em meio à fortalecida economia do café e suas oligarquias rurais. A política do “café com leite” ditava o cenário econômico, ilustrado pelo eixo São Paulo - Minas Gerais. Contudo, a industrialização chegava ao Brasil em consequência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e ocasionou o processo de urbanização e o surgimento da burguesia. O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas e teve o seu marco inicial com a realização da Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo como ponto de partida do modernismo no Brasil.
Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras.
O modernismo foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco.
O Modernismo é dividido em TRÊS FASES:
A PRIMEIRA FASE - Fase combativa ou heróica (1922 -1930): Tem início a partir de 1922, com a Semana de Arte Moderna, esta fase caracteriza-se por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética que se beneficia pelas estreitas relações com as vanguardas européias (cubismo, futurismo, surrealismo, etc.), na literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe com o tradicional, transformando