Modernismo Brasileiro Primeira Fase
Mariana Sousa
Rodrigo Kopsch
Modernismo Brasileiro Primeira Fase
Rio do Sul
Junho de 2012
Introdução
A Semana de Arte Moderna em 1922 contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos. Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922. A produção de uma arte brasileira, afinada com as tendências vanguardistas da Europa, sem, contudo, perder o caráter nacional, era uma das grandes aspirações que a Semana tinha em divulgar. Em meio a esse movimento nasce a primeira fase do modernismo literário brasileiro, o qual causou a ruptura de pensamento da sociedade.
Primeira Fase do Modernismo no Brasil (1922-1930)
Iniciou-se no Brasil com a Semana de Arte Moderna em 1922. Conhecida como a fase heroica, demonstra o desejo de liberdade, de ruptura e de destruição do passado. Além dessas características, apresenta a busca pelo polêmico, o nacionalismo em suas múltiplas facetas, a língua brasileira como é falada pelo povo nas ruas e valorização do índio verdadeiramente brasileiro. A postura nacionalista possui duas vertentes, o nacionalismo crítico, consciente, de denúncia de realidade, identificado politicamente com as esquerdas e o nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita.
Entre os principais autores da época estão Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Alcântara Machado. O primeiro era irreverente, criativo e buscou incorporar o novo, rompendo com todas as estruturas ligadas ao passado. Preocupou-se com uma língua que fosse próxima do falar do povo, que fosse reflexo da cultura popular. Escreveu tanto poesias como prosa. Seu livro “Paulicéia Desvairada” é considerado o