Modernidade
HISTÓRIA – AMÉRICA LATINA
MODERNIDADE
PROF: DR. Cezar Karpinski
ACADÊMICO: Osni Cesar L. Leal
CURSO: História Ênfase América Latina
FOZ DO IGUAÇU
30-01-14
MODERNIDADE
Discorrer sobre Modernidade não é o mesmo que falar de algo objetivo, não se consegue esgotar esse tema pela sua amplitude conceitual, carregado de subjetividade, espaços temporais, datas, fatos, acontecimentos que marcam o tempo e o espaço das sociedades, dos continentes e do mundo. E este trabalho tentará assinalar a-partir das considerações de Dussel e Tourraine, que desenvolvem temas e apontam muitos fatos, questionamentos e críticas relacionados à Modernidade, aspectos sobre transformações do sujeito, ou seja, do homem enquanto agente histórico entre narrativas construídas como um roteiro seguido da invenção da Modernidade, considerando também pensadores que tratam de conceitos de ampla relevância ligados ao tema. Percebem-se similaridades em relação ao conceito de Modernidade entre pensadores e a construção da Modernidade narrada entre fatos que marcam esse tema num viés historiográfico. A Modernidade proporcionou para o homem a partir da razão da ciência e do conhecimento transformações em sua vida e das sociedades, despindo do homem velho da idade medieval e conquistando espaços que até então não conhecia, transformando a natureza para saciar suas necessidades e desejos terrenais. Assim a pergunta que não quer calar é porque a Modernidade anunciou a morte do sujeito? O sujeito passou a respeitar ordens universais para seu bem e de sua espécie, para sua felicidade, mas a Modernidade não alterou o rompimento do aspecto individualista que existia no homem, ou alterou? Para Dussel pensar a Modernidade, antes de tudo é preciso desconstruir a ideia da Europa como centro do mundo, para ele a Europa descender dos Gregos é uma construção mitológica.