Modernidade e pos modernidade
Habernas para compreender a modernidade analisou em sociológica e filosófica, mas no artigo de Maikon Chaider Silva Scaldaferro, coloca em evidencia o estudo em filosófica, que é a modernidade cultural, que foi certificada por Hegel, de acordo com o filósofo de Frankfurt.
Habernas define moderização social em diferenciação entre economia e poder, hoje se organizam em dois núcleos funcionalmente distintos: a empresa capitalista
O Iluminismo, por sua vez, ao tripartir a cultura em três âmbitos diferentes e autônomos (ciência, moral e arte) também afirma o princípio da subjetividade. Vemos então a ciência agora objetivando um mundo desencantado, onde diante da contestação de todos os milagres o sujeito se encontra liberto para conhecer as leis da natureza. A moral passa a ter como fundamento não “idéias” transmundanas que determinam o certo e o errado, mas antes se assenta na autonomia de um sujeito racional que discerne como válido o que ele deve fazer. Por outro lado tal autonomia funda-se “na exigência de que cada um persiga os fins do bem-estar particular em consonância com o bem-estar de todos os outros” (HABERMAS, 2000, p.27). Já a arte não se sujeita mais a expressar uma educação moral ou a vida das divindades. “A auto-realização expressiva torna-se o princípio de uma arte que se apresenta como forma de vida” (HABERMAS, 2000, p.27). A arte romântica expõe maximamente esse ideal, assim como a propagação da literatura autobiográfica, ambos tem como elemento principal a “exteriorização do Eu” por parte do artista. O que o Iluminismo promove é um processo de diferenciação onde ciência, moral e arte constituem, em termos wittgensteinianos, “jogos de linguagem” próprios. Isso quer dizer que os enunciados desses três âmbitos da cultura seguem cada um sua própria lógica, e cada um se mantém independente um do outro