Modelos preditivos
Sistemas de Apoio à Decisão
Relatório Seminário
“Retail: Predictiv Modeling Applications” – Liliana Bernardino
200300231 – João Paulo Ferreira dos Santos
05 Dezembro 2014
Índice
1 - Evolução do retalho
2 – Mudança de paradigma no retalho
3 – Informação: o suporte da Decisão
3.1 - Segmentação
4 - Previsão: o poder do conhecimento
5 – Considerações finais
6 – Referências bibliográficas
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1 – Evolução do retalho
Em Portugal, nos anos 80, estava na moda o Walkman, o Cubo de Rubik, as Doce, o Rui Veloso, o Marco Paulo e o microcomputador ZX Spectrum. Existiam metade das habitações (2,5 milhões) e apenas 158 km de auto-estrada, dos quais 60 se concentravam à entrada de Lisboa.
Os portugueses assistiam apenas a dois canais de TV e pela primeira vez têm contacto com um telecomando. Não havia multibanco nem shoppings.
O retalho era extremamente atomizado. As pequenas mercearias de bairro dominavam, existiam apenas 4 ou 5 supermercados. Nesta fase existia uma relação direta entre Cliente e
Comerciante, onde o comerciante não recolhia informação sobre o cliente a não ser o saber impiro do cliente que diariamente frequentava a mercearia.
No final dos anos 80 começam a surgir as primeiras grandes superfícies comerciais, ainda sem o código de barras, onde o preço do artigo era marcado diretamente no produto. Com o aparecimento do código de barras iniciou-se a grande revolução no retalho, passou a ser possível informatizar todo o negócio e iniciou-se a primeira recolha de dados massiva, vendas em quantidades artigo a artigo.
No entanto esta informação era recolhida e trabalhada apenas para a reação do acontecimento, vendeu era necessário comprar. O comportamento do cliente não era um fator dominante.
Hoje, estão abertos 1.860 supermercados e hipermercados. A cobertura de supermercados por habitante é equivalente à dos países mais avançados. Iniciaram-se novos negócios no interior destas