Modelos moleculares
Enicéia Gonçalves Mendes, Ana Carolina Gravena, Giovana Corsi, Marina Neuville Serra
Introdução Durante séculos, os deficientes, foram considerados seres distintos e à margem dos grupos sociais, mas à medida que o direito do homem à igualdade e à cidadania tornaram-se motivo de preocupação dos pensadores, algumas mudanças na história começaram a ocorrer. No Brasil, foi a partir da década de 70 que iniciou-se um processo de centralização administrativa e de coordenação de políticas por parte do governo federal visando garantir os direitos dos portadores de deficiências. Enquanto isso, no mundo iniciavam-se movimentos calcados nos princípios da filosofia da normalização, surgindo a idéia de que crianças e jovens com dificuldades especiais deveriam ser integrados em todos os setores da atividade humana. No âmbito da educação, a necessidade de serviços de Educação Especial já constara da LDB de 1961 que afirmava que a educação dos excepcionais deveria, “no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, afim de integrá-los na comunidade”. Na LDB de 1971, é previsto o tratamento especial para alunos que apresentavam deficiências físicas ou mentais e os superdotados, que deveriam ser definidos pelos Conselhos de Educação. A LDB de 1996, instituiu a obrigatoriedade do educando portador de necessidades educativas especiais freqüentar preferencialmente a rede regular de ensino, estabelecendo a criação de serviços de apoio especializado nas escolas regulares para o atendimento das peculiaridades de cada criança. Entretanto, a concretização da garanti do direito à educação para educandos e jovens com necessidades especiais ainda parece uma meta distante em nosso país.
Da Integração à Inclusão As diretrizes da filosofia de normalização e seu corolário, a integração, surgidas na década de 70, preconizavam que o aluno deficiente deveria