Modelos Hipsométricos e Volumétricos
Modelos Hipsométricos
As árvores apresentam características próprias de crescimento e de relação dasométrica entre as diversas variáveis dendrométricas, a relação matemática entre essas variáveis é denominada de relação hipsométrica. Essa relação hipsométrica depende da posição sociológica da árvore no povoamento e difere para árvores de classes sociológicas diferentes. Em florestas onde as árvores apresentam a mesma idade a diferenciação se inicia quando o povoamento atinge o ponto onde as copas se entrelaçam, ponto denso e aumenta com o desenvolvimento das árvores, desta forma pequenos diâmetros são relacionados com pequenas alturas.
A determinação da altura de um povoamento de árvores em função de seu Diâmetro da Altura do Peito – DAP, em várias circunstâncias será a única possibilidade de poder definir a correspondente estrutura vertical do povoamento, por exemplo, em populações com árvores de grande porte, a variável altura é difícil de ser mensurada, elevando muito o tempo e o custo da coleta dos dados do inventário, podendo também aumentar a margem de erro na coleta dessa informação.
Deste modo, é comum em levantamentos dasométricos, a partir de uma amostra de dados de diâmetro e altura estabelecer uma relação matemática que permita estimar as alturas restantes da amostra e em consequência da população, significando um grande ganho prático na realização de inventários florestais.
A literatura registra uma série bastante complexa de modelos matemáticos para interpretar a relação hipsométrica. Dependendo da espécie e do sítio será escolhida a equação matemática mais apropriada.
Modelos de relação hipsométrica:
H = β0 + β1 . DAP + ε Campos e Leite (2002)
H = β0 + β1 . DAP² + ε Azevedo et al. (1999)
H = β0 + β1 . Ln(DAP) + ε Henricksen²
H = β0 + β1 . DAP + β2 . DAP² + ε Parabólico1, 3
Ln (H) = β0 + β1 . (1/DAP)+ ε Curtis1
Ln (H) = β0 + β1 . Log(DAP) + ε Stofel1
Ln (H) = β0 + β1 .