Modelos de impressão
Até meados do séc. XV, a reprodução do conhecimento se fazia essencialmente através dos monges copistas, pontuados em algumas dezenas de mosteiros e universidades.
Em 1455, o ourives alemão Johann Gutenberg (c. 1398–1468) inventou a tipografia, cabendo-lhe o mérito de ser o primeiro, pelo menos no Ocidente, a utilizar tipos móveis metálicos feitos de uma liga especial de chumbo, estanho e antimônio. Projetou um novo tipo de prensa, baseada naquelas usadas para espremer uvas. Preparou uma tinta especial, à prova de borrões. Esse sistema operacional de impressão funcionou tão bem que perdurou praticamente inalterado até 1811, quando outro alemão, Friedrich Koenig, substituiu a mesa de pressão por um cilindro com acionamento a vapor e capaz da fantástica tiragem de 1 100 cópias por hora.
Gutenberg dedicou um ano e meio para imprimir 200 lindíssimas Bíblias de 1 282 páginas, escritas em latim, utilizando tipos góticos com iluminuras. Sobreviveram apenas 12, impressas em pergaminho.
Com a imprensa, o mundo sofreu uma vigorosa transformação e, de pronto, influiu extraordinariamente sobre o Renascimento. Tamanho foi o alcance e a influência da tipografia de Gutenberg, que foi considerada a maior revolução tecnológica do milênio, pois propiciou a democratização do conhecimento, com impressão em escala de livros e jornais.
Nessa época, a Europa possuía cerca de 50 milhões de habitantes. Só 15% sabiam ler, pois raramente conseguiam livros. O engenho de Gutenberg se propagou espantosamente e fez dobrar em poucos anos o número de europeus alfabetizados. Em 1500, já circulavam meio milhão de livros.
Passados 350 anos depois da revolucionária invenção de Gutenberg, a impressão ainda conhecera poucos aperfeiçoamentos. A Revolução Industrial mudou igualmente curso da Imprensa, mecanizando o processo da impressão.
Em 1800, Charles Stanhope inventou a prensa totalmente metálica. com uma força maior devido a um sistema de alavancas possibilitava a