Modelos de conhecimentos
Sabemos que o conhecimento não se transfere, ele é construído desde que nascemos, adquirimos o conhecimento em casa ou em sociedade e cada um constrói o seu na interação com o mundo externo. O conhecimento possui uma relação em dois campos importantes, no Filosófico e na Ciência. Na Filosofia o conhecimento nasce para uma explicação racional com a origem, com o fundamento e com a essência das coisas. Já a ciência nasce para uma explicação racional de um determinado objeto, cada ciência tem seu próprio objeto de estudo. Mesmo percorrendo caminhos diferentes, Ciência e Filosofia não perderam a correlatividade e a recursividade que marcam as relações entre estes dois saberes... (BORGES, 2009, p. 28). Assim criaram-se modelos de conhecimentos: O modelo empirista e o modelo racionalista. Modelos de conhecimento são maneiras diferenciadas de conceber o conhecimento, com base em determinada realidade. O modelo empirista concebeu o conhecimento com base na realidade empírica, factual ou concreta. (BORGES, 2009, p. 29).
Francis Bacon foi o primeiro filósofo a realizar experiências empiristas para ele o conhecimento era adquirido através de vivências e sensações... confirmando que a experiência é a base epistemológica da indução empírica. (BORGES, 2009, p. 31). Vieram outros filósofos como John Locke e David Hume, para Locke a experiência, tem início com as sensações vivenciadas pelo sujeito, diante do objeto; e continua com as percepções das impressões registradas pelas sensações na mente do sujeito. (BORGES, 2009, p. 32).
Para Hume, o conhecimento é resultante de impressões que as sensações registram na mente; e o resultante de idéias, que a razão produz por meio da coordenação da relação de semelhança com a relação de contigüidade, e da coordenação destas duas relações com a relação de causalidade. Impressões são, para Hume, dados registrados na mente dos sujeitos. As impressões podem ser de dois tipos: impressões externas e impressões