Modelos de avaliação
Com o objetivo de contribuir para o estudo contábil dos processos de avaliação de empresas, o presente trabalho identifica e discute os principais aspectos relacionados aos modelos tradicionais de avaliação de empresas. Estudado em ambiente acadêmico, tendo sido extraído da revisão bibliográfica realizada pelo autor em sua tese de doutorado, o trabalho visa apresentar uma discussão crítica aos modelos, como utilizados pelos analistas.
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Como forma de contribuição acadêmica, sistematizaram-se os modelos de avaliação de empresas em grupos, classificados de acordo com a natureza de sua base teórica de cálculo. Percebe-se que cada modelo adota um parâmetro inicial, a base fundamental para seu cálculo, além de taxas e fórmulas específicas. Nesse sentido, agregaram-se os modelos em conformidade com a base utilizada para sua fundamentação. A razão desse agrupamento deve-se à importância do entendimento de que existe um ponto específico, identificável, em cada modelo, que o torna comum a vários outros modelos, o que pode justificar, muitas vezes, a proximidade de valores encontrados em uma avaliação, ou auxiliar na solução de dúvidas no resultado obtido quando do uso de modelos de uma mesma base ou de bases aparentemente diferentes. Os modelos para avaliação de empresas podem ser classificados, então, em cinco grandes grupos, apresentados na tabela 1, além do grupo de opções, que trata de opções de investimento, análise de projetos e alternativas de investimento, os quais: Modelos baseados no balanço patrimonial; Modelos baseados na demonstração do resultado; Modelos de fluxo de caixa descontado; Modelos baseados no JRRGZLOO (modelos mistos) e Modelos de criação de valor.
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