Modelos De Administra O
Autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia são ingredientes que se combinam em várias dosagens para influenciar o comportamento das pessoas nas famílias, grupos, organizações e sociedades. Em todos os grupos sociais, esses ingredientes estão sempre presentes, em maior ou menor proporção.
Há dois modelos básicos de administração, que usam em doses diferentes esses ingredientes: o modelo diretivo (ou diretivo-autoritário) e o modelo participativo (ou consultivo-participativo), que podem ser contrastados como pontos opostos da mesma escala.
Modelo diretivo
O modelo diretivo usa predominantemente a autoridade formal e a burocracia e seus mecanismos, para obter a obediência. Nas organizações que adotam o modelo diretivo, as pessoas são dirigidas por uma estrutura administrativa centralizada. Os chefes não podem ser questionados e dispõem de instrumentos coercitivos para reforçar seu papel. Os cargos são definidos com detalhes, deixando pouca autonomia para seus ocupantes. Quanto mais forte a autoridade dos chefes e menor a autonomia das pessoas, mais diretivo é o modelo de administração usado pela organização.
As organizações que seguem o modelo diretivo de administração são também chamadas mecanicistas (e outros tipos e imagens similares).
Problemas do modelo diretivo
O modelo diretivo de administração consolidou-se nas organizações modernas com as proposições dos pioneiros, pessoas como Taylor, Ford e Fayol, que enfatizaram o papel dos chefes e a padronização do comportamento dos funcionários. Sua visão era a de funcionários treinados para fazer sempre a mesma tarefa, sempre da mesma forma. Os funcionários eram intercambiáveis como as peças que faziam. Esses funcionários deveriam trabalhar dentro de modelos hierárquicos, diferenciados dos chefes, aos quais se subordinavam. Palavras como "subordinado", "subalterno" e "serviçal" são indicativas dessa concepção de organização. O modelo diretivo é objeto de quatro críticas