Modelos atômicos
Por volta de 400 anos a.C. o filósofo grego Demócrito sugeriu que a matéria é descontínua, isto é, ela é feita de minúsculas partículas indivisíveis. Essas partículas foram chamadas de átomos (átomo significa, em grego, indivisível).
Demócrito postulou que todas as variedades de matéria resultam da combinação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Demócrito baseou seu modelo na intuição e na lógica. Aristóteles, ao contrário de Demócrito, postulou a continuidade da matéria, ou, não constituída por partículas indivisíveis.
No século V a.C. (450 a.C.) Leucipo de Mileto(430 a.C) juntamente a seu discípulo Demócrito de Abdera, (400 a.C.), considerado o pai do atomismo grego, consideraram que a matéria era composta por pequeníssimas partículas em movimento.
Em 60 a.C., Lucrécio compôs o poema De Rerum Natura, que discorria sobre o atomismo de Demócrito.
O MODELO ATÔMICO DE DALTON
John Dalton (1766 – 1844), químico e meteorologista inglês, tinha uma grande paixão pelos fenômenos atmosféricos, refletida na Química através de estudos experimentais com gases.
Dalton se apoiou na teoria corpuscular de Newton para explicar o comportamento dos gases, o que o levou a formular a Lei de Dalton das Pressões Parciais. Ajudou William Henry (1744 – 1836) a formular a Lei de Henry, que relacionava solubilidade dos gases em líquidos com suas respectivas pressões parciais.
A teoria atômica de Dalton foi baseada no seguinte modelo:
1. Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos. 2. Os átomos são permanentes, indivisíveis e descontínuas, eles não podem ser criados nem destruídos. 3. Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os aspectos. Átomos de diferentes elementos têm diferentes massas relativas. 4. As transformações químicas consistem em uma combinação, separação ou rearranjo de átomos. 5. Nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados. 6. Compostos