Modelos Atómicos
Na antiguidade acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegar-se-ia num ponto onde partículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo alguns pensadores, indivisíveis. Graças a essa propriedade, receberam o nome de átomos. Foi quando surgiu entre os filósofos gregos o termo atomismo. O atomismo foi a teoria, cujas intuições mais se aproximaram das modernas concepções científicas sobre o modelo atómico.
Neste trabalho vamos falar da evolução do modelo atómico, quais os modelos que ao logo dos anos foram adoptados, a sua história, e outros assuntos.
Modelo de Dalton
O criador da primeira teoria atómica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX foi John Dalton, professor da universidade inglesa New College.
Em 1808, Dalton propôs a teoria do modelo atómico, onde o átomo é uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem carga. Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atómico foi chamado de modelo atómico da bola de bilhar.
Para Dalton o átomo era um sistema contínuo. Apesar de um modelo simples, Dalton deu um grande passo na elaboração de um modelo atómico, pois foi o que instigou na busca por algumas respostas e proposição de futuros modelos. Modelo de Dalton: A matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas.
Modelo de Thomson
Em 1897, Thomson demonstrou a existência de "corpúsculos" na matéria, que mais tarde viriam a ser conhecidos como electrões. Como estes electrões apresentaram carga negativa, houve necessidade de se alterar o modelo de átomo para se assimilar esta novidade.
Thomson propôs então "Modelo do pudim de passas", onde existiam simultaneamente cargas positivas e negativas. Neste modelo, o átomo era uma esfera maciça, constituída por um material positivo, possuindo electrões incrustados na sua superfície. As cargas positivas e negativas