modelo
Nessa década, foi assinado um contrato com o estaleiro alemão HDW que iniciava a capacitação técnica brasileira e previa estágios de engenheiros e técnicos de diversos setores acompanhando a construção do submarino “TUPI” (S30) na Alemanha, habilitando-os assim para a construção do primeiro submarino no Brasil. O Submarino “TUPI”, um moderno submarino diesel-elétrico, com capacidade de atingir altas velocidades em imersão e de operar a grande profundidade,, veio a ser incorporado em 6 de maio de 1989 e é marca da modernização da Força de Submarinos. O Submarino “TAMOIO” foi incorporado em 12 de dezembro de 1994, consolidando, nessa década, a capacitação brasileira na construção desses meios. Em 16 de dezembro de 1996, o segundo submarino construído no País, o “TIMBIRA” (S32), foi incorporado. O “TAPAJÓ” (S33), também totalmente construído pelo AMRJ, Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, foi entregue à Esquadra brasileira em 21 de dezembro de 1999.
Consolidados os conhecimentos e a capacidade para a construção de submarinos, a Marinha decidiu incrementar o seu Programa de Reaparelhamento com a construção de um quinto submarino, o “TIKUNA” (S34). Realmente, um grande passo para uma evolução militar, o “TIKUNA” sela a independência tecnológica na área de projeto e de construção de submarinos convencionais, garantindo ao Brasil a privilegiada marca de ser uma de poucas nações que possuem esse conhecimento, como também aprimorando seu domínio sobre sua área de jurisdição no mar. Conforme disse NERY ( 2006 ),
Rápido e silencioso, ele é o guarda-costas perfeito para os 8,4 mil quilômetros de costa marítima do Brasil. O Tikuna incorpora inovações tecnológicas que lhe garantem melhor desempenho, menor ruído e maior período de submersão. A etiqueta Made in Brazil confirma o país no seleto grupo