Modelo
Reforma do sistema internacional vigente na época;
Busca pelo governo brasileiro por um acento permanente no Conselho de Segurança da ONU;
Integração Regional;
Almejo em ultrapassar o status de potência média;
Diversificação das Relações Exteriores.
O governo Lula surge em um cenário internacional de grandes transformações, onde se tem posição de destaque o fortalecimento de potências médias (Brasil, China, Índia e Rússia), a migração de capital dos grandes centros, a insegurança energética, as migrações por razões econômicas e/ou políticas, e a concentração do poder internacional, gerando assim arbítrio e violência.
Há o continuísmo da política externa brasileira tradicional, onde busca-se tornar a sociedade brasileira mais justa e democrática. Estes objetivos foram traduzidos no âmbito internacional como meio de possibilitar a distribuição do poder internacional, para que isso fosse possível, teria de haver a diminuição das disparidades entre os países do sistema internacional e a superação das vulnerabilidades brasileiras. Foram traçados como objetivos estratégicos a busca pelo acento permanente no Conselho de Segurança da ONU (uma vez que os membros do mesmo decidem quem será ou não atingido pela “força”, superando assim a vulnerabilidade externa do Brasil) e o fortalecimento da multipolaridade, visando principalmente a integração regional, a fim de conseguir apoio perante Assembleia Geral da ONU.
A respeito da integração regional, além de se assumir interesses políticos e econômicos derivados da mesma, era imprescindível que para uma boa cooperação entre os países sul-americanos seria indispensável ter aliados estáveis, para tanto, o governo brasileiro buscou reduzir as assimetrias entre os países da região com a chamada “política da generosidade”, onde buscou-se por meio da diminuição dos desequilíbrios comercias, da construção de infraestrutura de transporte e de um projeto