Modelo Tcc 1
1. INTRODUÇÃO
A Doença Renal Crônica (DRC) caracteriza-se pela destruição dos néfrons por períodos prolongados e é determinada pela diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) e ou lesão renal por período mínimo de três meses. Seus portadores são submet idos a tratamentos de subst ituição da função renal (diálise ou transplante renal) para que haja a manutenção da vida. O ritmo de progressão depende de causas agravantes, como hipertensão, infecção urinária, nefrite, gota e diabetes. Muitas vezes a destruição renal progride pelo desconhecimento e descuido dos portadores das doenças renais
(STEVENS e LOWE, 2002).
Em estágio mais avançado, o paciente tem menor potencial de reverter ou melhorar a disfunção renal. O diagnóstico precoce oferece a oportunidade de reverter fatores causais e agravantes da disfunção, retardar a progressão da doença e prevenir suas complicações
(ROMÃO JÚNIOR, 2007).
Embora os critérios para diagnóstico estejam hoje bem claros, a proporção de pacientes com DRC identificados em estágio avançado e já encaminhados ao tratamento é alarmante (SESSO, 2006).
Destarte, o objetivo deste trabalho consiste em realizar uma revisão bibliográfica sobre os métodos de diagnóstico laboratorial da DRC, assim como do acompanhamento da doença através de melhorias que possam favorecer o tratamento.
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2. JUSTIFICATIVA
A DRC é um problema de saúde pública mundial. Os métodos tradicionais empregados no diagnóstico direto, através da medida da taxa de filtração glomerular, em muitos casos são insuficientes para determinar e diagnosticar precocemente a doença. O tratamento através da terapia renal substitutiva é também muitas vezes usado de forma exclusiva e danosa a qualidade de vida do paciente. Novas práticas auxiliares, que possam retardar a progressão do quadro clínico ou a melhora do mesmo devem ser consideradas.
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3. PROBLEMA
O que pode ser empregado para garantir um diagnóstico precoce mais efetivo para prevenir, retardar ou interromper o