Modelo social do antigo testamento

Tudo começa, quando Landa analisa um fato, que foi o ponto de partida dos assuntos, descritos no livro. Ao assistir um noticiário na TV, despertou para o fato de que as cidades com um alto índice de evangélicos não têm diminuído os índices de criminalidade, injustiças, sistema social falido, o que desqualifica a comunidade no quesito qualidade de vida adequada. Chegando a conclusão de que os valores bíblicos não estão sendo aplicados pelos cristãos de hoje, portanto não se pode ver a influência que essas verdades teriam e tiveram na história. E isso, acontece porque nos últimos séculos, os cristãos especialmente os evangélicos tem desenvolvido uma visão dividida do mundo, que gerou um pensamento dicotômico o qual é apenas pregar sobre salvação, como sendo o único objetivo e não influenciando em nada para transformar a sociedade, e esse pensamento domina a maior parte do Cristianismo. Isto se desenvolveu, pois uma parte da igreja era da opinião de que a salvação era por conta de Deus, portanto a responsabilidade da igreja era cuidar das necessidades básicas do homem. A outra parte concentrava-se no objetivo da “salvação de almas” na principal mensagem do evangelho que é pregado hoje. Os Cristãos em sua maioria tornaram-se mais preocupados com os assuntos “espirituais” da fé: salvação, oração, batalha espiritual, curas e céu. No mundo em que vivemos atualmente, não é difícil de ver o resultado de um evangelho dividido e reduzido, pois nunca houve antes na história tantos cristãos e tantas igrejas. Porém nunca a expansão da igreja teve tão pouco impacto como nos dias de hoje. Por causa da visão dicotômica do mundo, a igreja evangélica atual, é uma igreja enorme, porém fraca, elas têm crescido e mais pessoas são salvas, mas, nada muda, continuam pobres, enfermos, analfabetos e vivendo em meio ao caos político e econômico. Landa faz lembrar-nos através de seu livro que o nosso trabalho deve ser quantitativo e qualitativo. Estamos desenvolvendo muito bem o quesito