MODELO INICIAL TRABALHISTA
...., por meio de seu advogado que a esta subscreve, propor pelo rito ordinário a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
em face de em face de ..., bem como em face de
......., pelos motivos de fato e de direito a seguir descritos:
I – DOS FATOS
O reclamante foi contratado pela 1ª reclamada em 23/02/2011, em regime de trabalho temporário, para exercer a função de ajudante de produção na 2ª reclamada. Trabalhou dois meses na função de ajudante, tinha como jornada contratual o trabalho das 14:20 as 22:40 de segunda a sábado, mediante salário de R$ 701,80 e não gozava do intervalo intrajornada.
Em 05/2011, embora não anotada na CTPS, passou a exercer a função de Operador de máquina (operador de conecaleira), sem ter alterado o respectivo salário, trabalhou mais quatro meses nessa função e foi demitido em 20/08/2011.
No dia 22/08/2011 a 2ª reclamada firmou contrato de experiência com o reclamante mediante salário de R% 701,80 (doc. Anexo), para desempenhar a função de operado de conecaleira, função que já desempenhava quando contrato pela 1ª reclamada, foi contratado para trabalhar das 14:20 as 22:40 também sem intervalo intrajornada. Trabalhou um mês nestas condições.
Em 02/2012, a jornada passou a ser das 22:40 as 06:00h, também sem intervalo intrajornada. Com esta alteração a jornada efetivamente trabalhada começava as 19:00h, horas extras que eram “pagas por fora”, e se estendia até as 07:00h, sendo que somente esta hora extra constava em demonstrativo de pagamento.
O reclamante trabalhava em máquinas que necessitavam de constante abastecimento de óleo, substância que sempre acabava espirrando no rosto, roupas e ficava acumulado nas mãos. A empresa não nunca forneceu luvas para manuseio das máquinas.
O local de trabalho era extremamente barulhento, uma vez que oito máquinas compunham o ambiente de trabalho, e o reclamante não usava EPI. Por mais absurdo que pareça