Modelo Delta
O pensamento estratégico busca meios para desenvolver estratégias para as atividades e movimentos de competição e expansão da empresa, em um horizonte de planejamento definido. As propostas de pensamento estratégico evoluíram da seguinte forma, inicialmente foram abordados os aspectos descritivos, que podem explicar como a empresa consegue obter desempenho superior. Depois, foram abordados os aspectos normativos que abrangem as diretrizes e ferramentas para criar estratégias e apoiar sua implementação. Porter (1985;1989;1993;1999) trata os aspectos normativos com uma visão de fora para dentro, isto é, voltados para os aspectos do ambiente externo à empresa que influenciam nas estratégias. Através do Modelo de Análise Estrutural das 5 forças da Indústria (1980), Porter analisa 5 agentes (compradores, concorrentes, fornecedores, novos entrantes e produtos substitutos) e 5 forças (poder de barganha do comprador, poder de barganha do fornecedor, rivalidade entre concorrentes, ameaça dos novos entrantes e ameaça dos produtos substitutos). Porter propõe através desse modelo, estratégias de competição no nível de negócios: liderança nos custos totais, diferenciação e foco. Ele destaca a importância do trade-off, isto é, a exclusividade da opção estratégica e o risco do meio termo. Mais tarde, Porter (1985) introduziu o conceito de vantagem competitiva, uma abordagem de dentro para fora da empresa, necessária para a implementação das estratégias genéricas de competição. Segundo Porter (1985), estratégia é fazer atividades diferentes dos concorrentes ou as mesmas atividades de modo diferente, para isso se torna necessária uma estrutura organizacional diferente, o que diminui o risco de cópia de procedimentos operacionais. Atualmente a estrutura mais conhecida pelas organizações ainda é a de baixo custo e diferenciação criada por Porter. Mas, segundo Hax e Wilde (2001) há um nova abordagem para o desenvolvimento