modelo de relatorio
Método de enxertia. Ilustração: Natvas / Shutterstock.com
Normalmente, a enxertia é feita por dois métodos diferentes, que são a garfagem e a borbulhia (ou escudagem). Na enxertia por garfagem, a parte superior da planta mais rústica (porta-enxerto) é cortada para receber o enxerto, que é uma porção da planta mais nobre. Trata-se do método mais utilizado por ser relativamente mais fácil de executar, porém, pode ser desvantajoso porque se o enxerto não vingar, a muda é perdida.
A segunda técnica de mais utilizada de enxertia é a borbulhia, que consiste em retirar um pedaço da casca da planta que se deseja propagar e implantá-lo na muda de uma variedade rústica, que pode ser da mesma espécie ou de espécies aproximadas. Se houver sucesso na prática, dentro de pouco tempo já se obtém uma espécie com características melhoradas para cultivo.
De um modo geral, o que mais dificulta a prática da enxertia é a operação. Esse processo é muito minucioso, para trazer bons resultados são necessários cuidados especiais e bastante conhecimento e experiência de quem desenvolve. Além disso, o nível de dificuldade de execução da técnica pode aumentar de acordo com a espécie, o que requer uma mão de obra ainda mais qualificada, encarecendo o processo.
A enxertia tem sido muito empregada na disseminação de espécies frutíferas, como é o caso da laranja da baía, também conhecida como laranja de umbigo. Essa variedade surgiu no estado da Bahia de forma espontânea no início do século XIX, por meio