Modelo de qualidade de vida no trabalho de Hackman e Oldham
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA de produção
CURSO DE ENGENHARIA de produção
TRABALHO DE GESTÃO DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
MODELO DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE HACKMAN E OLDHAM
PONTA GROSSA
2013
O MODELO DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE HACKMAN E OLDHAM
Na tentativa de mensurar o nível de motivação gerado pelo trabalho, Hackman e Oldham (1974) propõem um escore denominado “Potencial Motivador do Trabalho”. O presente estudo atém-se em analisar o instrumento quantitativo de avaliação da qualidade de vida no trabalho de Hackman e Oldham.
O modelo de qualidade de vida no trabalho de Hackman e Oldham teve a sua progênie associada ao modelo teórico de Hackman e Lawler, publicado em 1971. A reestruturação do modelo teórico predecessor, acrescida da operacionalização dos indicadores propostos neste modelo, resultou no instrumento de avaliação da qualidade de vida no trabalho de Hackman e Oldham, publicado na forma de um relatório técnico em 1974, e, também, na forma de artigo científico em 1975.
A década de 60 foi marcada por significativos avanços no contexto do trabalho. Fatos como as manifestações civis clamando por igualdade social e a inserção da mulher no mercado de trabalho, desenharam um cenário de reestruturação do labor. Após vivenciar um afluente período de expansão econômica, tal contexto se reverte nos Estados Unidos. O cenário que se desenhava instigou o desenvolvimento de pesquisas direcionadas à solvência da crise que emergia.
Com base nos estudos de Hackman e Oldham (1974, 1975), pode se afirmar que há três fatores que influenciam na motivação no ambiente laboral, denominados Estados Psicológicos Críticos: conhecimento e resultados do seu trabalho; responsabilidade percebida pelos resultados do seu trabalho e; significância percebida do seu trabalho.
Os Estados Psicológicos Críticos são processos individuais que não podem ser influenciados durante o gerenciamento do