modelo de fichamento
2007, p. 23-34. [Fonte Time New Roman, tamanho 12, alinhamento justificado]
Neste capítulo, Eco (2007) descreve sobre a constituição e expansão das universidades através do campo científico. Desde a caracterização por uma universidade de escolhas às universidades de massas. Antes ao rompimento do século XIX, o estatuto da ciência foi segregado por grandes pensadores por que eles acreditavam que as ciências estavam circunscritas apenas às ciências naturais, sem nenhum vínculo com a
Filosofia.
O sujeito-pesquisador é inserido dentro de um contexto de transitoriedade entre disciplinas e arcabouços teóricos. A Ciência constitui o lugar privilegiado para o aprimoramento de técnicas que englobam a elaboração de trabalhos acadêmicos. O conceito e finalidade da tese são contestados pelo autor na posição das ciências humanas. Uma tese se justifica pela originalidade do tema e indícios de autoria tratados acerca de um problema e suas hipóteses. O estudante tem o desafio de expor seus argumentos em defesa de um ponto de vista.
Eco (2007, p. 28) ainda afirma que “se trata precisamente de investigação original em que torna necessário saber com segurança [e propriedade] aquilo que disseram sobre o mesmo assunto. Mas, é preciso, sobretudo, descobrir qualquer coisa que os outros ainda não tenham dito”. Nestas condições, o que há de fato é o princípio epistêmico da interdisciplinaridade emergente e constante. Por isso, é perigoso definir um objeto stricto sensu a forma de um trabalho meticulosamente original.
A elaboração de uma tese é consagrada como requisito para obtenção do título de graduado ou licenciado em determinada área, como também no aperfeiçoamento da
Ciência na tese de doutoramento. A tese já está contida no projeto inicial da graduação.
A tese significa então a exposição de argumentos