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A gravidez na adolescência é um fato que vem sendo discutido atualmente nos meios acadêmicos, mídia e órgãos públicos, não sendo, portanto um acontecimento novo, pois esteve sempre presente na história da humanidade. Nas civilizações antigas, tão logo aparecessem os primeiros sinais de puberdade, a jovem era considerada apta para o casamento. A capacidade reprodutiva era vista como o frescor da juventude e não era questionada a capacidade psicobiológica das moças ainda imaturas, se podiam cuidar e educar seus filhos.
A igreja católica era a detentora de grande poder sobre as questões da sexualidade e reprodução, e propagava o “crescei e multiplicai". Exercendo forte repressão sexual e radicalmente contrária ao uso de qualquer tipo de método contraceptivo, contribuindo então para os 12, 15 ou 20 filhos presentes na maioria das famílias. Somando-se aos fatores culturais e religiosos, havia os interesses políticos e econômicos vigentes pois o estado dependia do rápido crescimento da mão de obra para concretizar sua expansão e impulsionar as grandes transformações da época, o que tornou o crescimento populacional desejado e incentivado.
Na década de 60, com o movimento de contracultura, os jovens começaram a questionar as políticas sociais vigentes e a reivindicação do direito ao livre exercício da sexualidade. Contrariando os rígidos padrões morais, a gravidez passou a ocorrer fora dos laços matrimoniais. O crescimento populacional tornara-se preocupante, os acontecimentos sociais, políticos e econômicos e as transformações ocorridas no âmbito da moral e dos costumes levaram o Estado e a sociedade, a um novo posicionamento em relação aos padrões sexuais adotados pelos jovens "modernos".
As progressivas transformações no âmbito da sexualidade dos jovens continuaram ocorrendo, e hoje, a iniciação sexual ocorre cada vez mais precocemente, tornando assim alvo de preocupações, como o fato de cada vez mais as adolescentes estarem engravidando, isto