MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO: Principais Abordagens, Contribuições e Limitações

MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO: Principais Abordagens, Contribuições e Limitações

A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da Administração ao redor dos anos 40, em função dos seguintes aspectos:

• a fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica, assim como da Teoria das Relações Humanas; • tornou-se necessário um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicável principalmente às empresas e às demais formas de organização humana.

Para Max Weber, a forma burocrática de administração está relacionada com o crescimento das organizações, o surgimento da economia monetária, o aparecimento do estado-nação centralizado e da ética protestante. As quais ensejaram uma verdadeira revolução da organização.

Karl Mannheim (1969) define burocracia como sendo “o tipo de cooperação no qual as funções de cada parte são precisamente preordenadas e estabelecidas e onde há uma garantia de que as atividades planejadas serão executadas sem maiores atritos”

Para Bresser Pereira (1982) a “burocracia é um sistema social racional em que a divisão do trabalho é racionalmente realizada tendo em vista os fins visados.”

Tipos de Sociedade

Weber define três tipos de Sociedade :

Tradicional: onde predominam características patriarcais e patrimoniais, como a família, o clã, etc.;

Carismática: onde predominam características místicas, arbitrárias e personalísticas, como nos grupos revolucionários, partidos políticos, etc.

Legal, racional ou burocrática: onde predominam normas impessoais e uma racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas empresas, nos estados modernos, nos exércitos, etc.

A cada tipo de sociedade corresponde um tipo de autoridade, onde autoridade é a probabilidade de um comando ou ordem específica seja obedecida. Essa obediência pode ser obedecida por motivos diversos, tais como :
• por mero hábito, ou seja, pelo