modelo ateniense
A Grécia foi o berço de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade e que nos deixou importantes heranças culturais e civilizacionais.
A Grécia Antiga compreende um território continental, na Península Balcânica (a Grécia Continental), uma área insular, nos mares Egeu e Jónico (A Grécia Insular), e territórios no litoral da Ásia Menor (A Grécia Asiática). A partir do século VIII A.C., colonos gregos foram para o sul da Itália e Sicília, num movimento que originou a Magna Grécia. Atenas assumia-se como a mais importante cidade grega, uma vez que não só unificava o mundo grego antigo, como exercia o domínio político no mar Egeu.
O tipo de relevo montanhoso dificultou as comunicações o que favoreceu o desenvolvimento isolado de cada uma das cidades, constituindo estas uma unidade politica independente designada de Pólis ou cidade-estado.
Os gregos nunca foram unidos politicamente, no entanto apresentavam entre si vários aspetos comuns o que lhes permitiram considerar-se parte da mesma civilização que eram a língua, a religião, a cultura e a descendência racial. Chamavam-se de helenos a si próprios.
A Pólis ou cidade-estado constituía assim a unidade política característica da civilização grega. Esta caracterizava-se por ocupar um território próprio que deveria ser auto-suficiente. Para isso, necessitava de ter um corpo cívico que abrangesse as mais variadas profissões, de ter um exército capaz de defender, de ter riquezas, de ter leis, de ter culto e de um território rural e urbano.
O espaço urbano de uma pólis era organizado segundo o mesmo esquema:
A acrópole – centro da vida religiosa, onde se encontravam os principais templos da cidade (como o Partenon, “casa” da deusa Atena). Estava localizada no ponto mais alto da cidade.
A ágora – Localizada na parte baixa da cidade, era o centro económico, político e social da cidade.
A democracia Ateniense: De entre todas as cidades-estado gregas destaca-se Atenas, pelo seu