Modelagem rotacional
A Moldagem Rotacional é um processo de transformação de polímeros termoplásticos utilizado para a fabricação de peças ocas. Trata-se de um processo simples, que não necessita de contramolde ou pressurização, o que reduz sensivelmente os altos custos envolvidos de processamento (característicos dos demais processos de produção de polímeros). Este trabalho visa apresentar um levantamento sobre a história deste processo, suas vantagens, desvantagens e possibilidades de fabricação.
Introdução
A rotomoldagem, também chamada de moldagem rotacional ou fundição rotacional, é um processo de transformação de termoplásticos adequado à manufatura de uma vasta gama de artigos ocos, vazados ou abertos. Do ponto de vista do processo, obtêm-se peças de caracteristicas próprias a somente este processo como peças completamente herméticas e ocas ou de enormes proporções como tanques ou silos de mais de 25.000 lts de capacidade.
Como o próprio nome faz analogia, pela rotação de um molde obtêm-se peças ou produtos seriados.
A primeira utilização da moldagem rotacional, que se tem notícia, data do ano 1600, na Suíça. Com o desenvolvimento do cacau, passou-se a utilizar este processo para a formação de objetos ocos, os ovos de chocolate.
Em 1855, o britânico R. Peters registrou o primeiro uso de uma máquina térmica biaxial (antes mesmo da existência dos plásticos). Essa máquina de moldagem rotacional foi utilizada para criar peças bélicas confeccionadas em material metálico e embarcações ocas.
Máquinas de rotomoldagem foram exploradas em vários países da Europa, até que, no ano de 1920, em Paris, R.J. Powell submeteu gesso à rotomoldagem e foi a partir deste e de semelhantes métodos que se desenvolveu a rotomoldagem de polímeros, como conhecemos hoje em dia.
Os polímeros foram introduzidos oficialmente à rotomoldagem em 1950 tendo sua primeira aplicação em cabeças de bonecas de brinquedo em uma máquina movida por um motor elétrico externo e aquecimento