Modal Ferroviário
A estrutura de custos da infraestrutura ferroviária apresenta períodos de renovação relativamente longos, que se estendem por volta de 40 anos, já que trabalhos com terraplenagem e fundação são investimentos não recuperáveis e que não são considerados como elementos de custo depois de concluídos.
Gastos em vagões e locomotivas também implicam em investimentos em bens com vida útil longa, de 10 e 18 anos, respectivamente.
A estrutura de custos ferroviários ao longo tempo, explicitando quantos anos cada componente leva até que seja necessária sua reposição.
TEMPO DE REPOSIÇÃO DOS COMPONENTES LOCOMOTIVA - 18 ANOS
VAGÃO- 10 ANOS
TRILHOS – 40 ANOS
INFRAESTRUTURA DE TERRAPLANAGEM E FUNDAÇÃO – NÃO DETERMINÁVEL
A principal vantagem que o modal ferroviário oferece se refere à capacidade de carregamento do modal. Cargas de alta tonelagem são preferencialmente transportadas por ferrovias, em especial quando é necessário percorrer longas distancias.
O modal ferroviário se destaca ainda por seus menores custos ambientais, em decorrência da menor emissão de poluentes das locomotivas e do menor impacto ambiental na construção de infraestrutura necessária ao transporte ferroviário de cargas.
O nível de segurança é superior em comparação ao modal rodoviário, já que o risco de acidentes envolvendo terceiros ou as próprias locomotivas é proporcionalmente inferior.
Isso reduz os custos sociais do transporte ferroviário.
EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL NO SETOR FERROVIÁRIO
ESTADOS UNIDOS
A experiência nos EUA revela a mudança de uma indústria altamente regulada e onerosa no final da década de 1960 para um setor de grande competição nas décadas posteriores. O Staggers Rail Act de 1980 deu mais liberdade para a fixação de preços de frete, facilitou a entrada de novos competidores no mercado ferroviário, estimulou a separação de serviços