moda
O conceito de “espírito de tempo” origina-se do alemão Zeitgeist e atualmente a expressão adquire dois sentidos:
• No uso coloquial utilizado pela imprensa expressa o contemporâneo o que é considerado “moderno”.
• No uso culto, dentro das ciências sociais identifica o clima geral intelectual, moral e cultural, predominante em uma determinada época.
As diversas manifestações da moda e o grau de desenvolvimento tecnológico de uma época são fatores decisivos para o desenho dos traços e dos contornos que definem o “espírito” de um tempo.
Numa retrospectiva, identificamos traços comuns em três esfera: na arquitetura (especialmente a decoração de interiores), no design de objetos e na roupa. As influências psicológicas que guiam a moda devem também afetar os estilos de construção e decoração, o “espírito do tempo” se manifesta por intermédio da moda.
O trimônio casa-objeto-roupa converte-se na evidência formal mais óbvia, quando se procura caracterizar, de modo retrospectivo, o modo de vida de uma sociedade em dado período histórico, uma vez que são facilmente identificáveis os traços estéticos comuns a essas três esferas.
A indústria da moda se tornou ao longo dos anos 1990, o principal pólo emissor de tendências estéticas para outros setores industriais, que compreenderam a sua eficácia para a aceleração do consumo. Dois fatores contribuem para essa realidade: o peso do marketing e a globalização propiciando a adoção de um estilo de vida altamente padronizado.
Entre a infinidade de objetos produzidos pelo século XX, um deles assumiu papel de destaque, seja pelas mudanças físicas que propiciou, seja pela importância central de sua cadeia produtiva,