Moda e Graffiti: possíveis diálogos na cidade de Fortaleza.
ICA – INSTITUTO DE CULTURA E ARTE
CURSO DE DESIGN DE MODA
NILO LIMA BARRETO
Moda e Graffiti: possíveis diálogos na cidade de Fortaleza.
FORTALEZA
2013
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Justificativa
3. Problematização
4. Objetivos
a. Geral
b. Específico
5. Referencial teórico
6. Metodologia
7. Bibliografia
INTRODUÇÃO O ser humano ao longo de toda a sua existência procurou e procura meios de se comunicar. Seja de forma verbal ou não-verbal, sempre queremos transmitir uma ideia, registrar um fato, contar uma história. Foi assim no Paleolítico superior, onde o homem pré-histórico talhava, esculpia e até mesmo pintava paredes, tetos de cavernas e superfícies rochosas ao ar livre, “materializando” assim, suas experiências vividas. E até hoje o homem corporiza seu mundo intangível, deixando rastros de sua existência. Dentre as múltiplas expressões artísticas da contemporaneidade, uma em específico impeliu-me a discorrer sobre: o Graffiti. Criado por volta dos anos 1960 nos subúrbios de Nova Iorque e inserido na cultura Hip Hop que ganhava espaço e solidez entre a juventude suburbana, atualmente abrange uma vasta gama de estilos e artistas. Um dos fatores mais relevantes para a minha escolha foi o seu caráter efêmero. Em um mundo pós-moderno, onde vivemos uma aceleração diária de nossas atividades, e que somos compelidos a absorver e reproduzir informações quase que de maneira instantânea, como que uma expressão artística que está exposta a inúmeras intempéries sobrevive e ainda consegue ter um raio de alcance mundial, sendo fonte de inspiração para outras expressões não-verbais, como a Moda? Em um segundo momento, percebi também que o Graffiti serviu (e ainda serve) como o principal canal de expressão das minorias sociais, movimentos de contracultura, camadas desfavorecidas ou qualquer comunidade que está à margem dos principais veículos midiáticos e que encontra no espaço público urbano o