Moda Uma Filosofia
Para que sirvam ao estabelecimento de uma identidade, o decisivo é que tenham duas funções: barreiras e pontes. A identidade social, em outras palavras, exige tanto uma demarcação negativa quanto uma identificação positiva.
Efemeridade
O consumidor pós moderno projeta um gozo idealizado sobre os produtos cada vez mais novos, uma vez que os velhos e bem conhecidos perdem pouco a pouco sua capacidade de encantar.
Esteticismo
Como descreve Campbell, há uma relação entre o incessante desejo de estimulação emocional do romântico e o desejo do “objeto dos sonhos” do consumidor pós moderno (o carro, as ferias dos sonhos) Em conformidade, Richard Avedon declarou em 1984 que seu papel como fotografo da Vogue consistia em “vender sonhos, não roupas”.
Efemeridade
O consumidor procura um objeto que o satisfaça completamente, por isso sempre acabará se decepcionando, segundo Friedrich Schlegel, quem deseja o infinito não sabe o que deseja. O que é perfeito pois o capitalismo so pode funcionar enquanto o consumidor continuar comprando novos produtos e o consumidor depende de um influxo constante desses produtos porque nenhum deles satisfaz seu desejo.
Esteticismo
Não consumimos apenas para suprir necessidades já existentes: nós o fazemos provavelmente para criar uma identidade. Além disso, o consumo funciona como um tipo de entretenimento. É um meio cada vez mais usual de combater o tédio, como escreve o sociólogo Zygmun Bauman: “ Não se entediar nunca é a norma da vida do consumidor.”
Esteticismo
As pessoas não compram a coisa; elas compram o efeito.” Não ha portanto nada de novo na idéia de que o item de vendas mais importante não é o objeto material, mas um “metaproduto”.
Diferenciação e padronização
Buscamos entidades extremamente abstratas e impessoais para mostrar quem somos como indivíduos únicos, por um lado permitindo a mostrarem-se como si próprios e por outro sempre parte de um grupo. Usar um item da moda é, desse ponto de vista, ser um paradoxo