Mobiliário Renascença
1. Renascença Italiana
A casa passa-se de apenas uma habitação para o sentido de residência, sendo assim o mobiliário passa a fazer parte do interior, integrando junto ao planejamento arquitetônico. No começo do século 12 ocorre uma grande mudança quanto ao mobiliário, tornando os móveis cada um independente do outro quanto a sua forma e agregando junto a sua forma a ideia do conforto que se espalhou por toda a Europa e também ouve a crescente melhoria na qualidade do móvel devido a iniciação das atividades coorporativas. A Renascença italiana resplandece em beleza, ostentação e luxo. O mobiliário dessa época é caracterizado por peças bem trabalhadas, que eram extremamente decorativas quando era de uso doméstico. A mobília ainda prevalece um sentido medieval. O material mais utilizado era a madeira (carvalho). Sua primeira inovação foram nas “cassones” que nada mais eram do que arcas de madeira decoradas bem elaboradas que eram dadas de presente de casamento, era um móvel bem trabalhado e ornamentado, com entalhes, cenas pintadas com temas da Antiguidade. A Cadeira Savanarola foi muito usada durante a Renascença com características distintas das regiões. Ela feita de modo que parece ser dobrável porém ela é fixa. Era feita basicamente de nogueira.
2. Renascença Francesa
Nessa época o que diferencia da Renascença Italiana é a opção pelo gosto mais refinado, alegre e delicado. Foi o primeiro país da Europa a aderir o Renascimento Italiano pelo fato da campanha militar do rei Carlos VIII que houve em 1495. Na Renascença ganha-se uma sobriedade e um caráter nacional onde houve grandes influências estrangeiras sendo a sua principal influência a Espanha que influenciou não somente na arquitetura, como também na ourivesaria e mobiliário. Na decoração dos interiores elimina-se o mobiliário gótico e propõe os móveis clássicos. O mobiliário do estilo Henrique IV-Luís XIII mostra-se grandioso e com excesso de ornamentos, sendo os móveis mais