MOBILIZA O COMUNIT RIA
Aula 6: Polícia Comunitária no Brasil
1. Introdução
Embora, no Brasil, o tema do policiamento comunitário seja relativamente recente, esta perspectiva não é nova.
Segundo Skolnick e Bayley, já na década de 1910, o americano Arthur Woods talvez tenha sido o primeiro a propor uma versão comunitária de policiamento.
Segundo os autores (2002: 57):
Ele (Arthur Woods) estava convencido de que um público esclarecido beneficiaria a polícia de duas maneiras: o público ganharia um respeito maior pelo trabalho policial se os cidadãos entendessem as complexidades, as dificuldades e o significado dos deveres do policial; e, através dessa compreensão, o público estaria disposto a promover recompensas pelo desempenho policial consciente e eficaz.
Objetivo: inculcar nas camadas rasas do policiamento a percepção da relevância social, da dignidade e do valor público do trabalho do policial.
2. Alternativa aos problemas
No Brasil, como sabemos, os profissionais que trabalham com segurança pública têm buscado alternativas para os problemas na área.
A integração das polícias brasileiras e a participação da sociedade organizada é uma delas.(Alternativa)
O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, SENASP, desde 1998, iniciou estudos para propor a criação de uma base comum de formação profissional para todos os profissionais de segurança, cujo objetivo é criar uma doutrina única para atuação na área.
Os estados brasileiros, por sua vez, têm estabelecido programas de integração entre as Polícias Militares e as Polícias Civis.
Exemplos como a integração operacional e a integração dos centros de formação têm contribuído com a melhora do serviço policial, pois as intervenções policiais passam a ser realizadas com base em técnicas modernas.
3. Modelo de Policiamento Comunitário
De acordo com o Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária, o modelo de policiamento comunitário teve início, no Brasil, a partir da década de