Mobilidade Urbana
Letícia Maria de Souza Lima
Planejar é o ato de prever e preparar algo que ainda não aconteceu a fim de manter organização e controle de um projeto. Para se construir, ordenar e organizar uma área urbana, é essencial ter um planejamento. O planejamento urbano lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. Sob este ponto de vista, é possível antever os impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano. Por isso se faz necessário reconhecer o caráter dinâmico e sistêmico das cidades através da colaboração de engenheiros, arquitetos, sociólogos, historiadores, administradores, economistas, geógrafos, psicólogos etc.
O planejamento urbano deve ser baseado nas seguintes etapas: diagnóstico, prognóstico, proposta e gestão. O diagnóstico compreende na coleta e organização dos dados de uma determinada área geográfica, como por exemplo, o número de habitantes e taxa de crescimento da população. Segundo Fábio Duarte (2007), por meio da situação atual da cidade, da sua história e tendências, o prognóstico deve antecipar a resolução de problemas futuros. As propostas são as ações, conceitos e metodologias que serão adotadas, como a criação de leis e obras de infra-estrutura. Já a gestão se trata do acompanhamento e constante atualização dos dados “de modo a incorporar a variável tempo no processo, pois a gestão acontece em escala temporal mais reduzida, na forma de acompanhamento da dinâmica urbana.” (DUARTE, 2007, p.29).
Um instrumento elaborado para a política de desenvolvimento e expansão urbana é o plano diretor.
Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39)
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