Mobilidade Urbana
Mobilidade urbana tem como finalidade sustentar as políticas públicas de transporte, trânsito e de uso e ocupação do solo, que por sua vez, devem ser elaboradas de maneira conjunta e harmoniosa. Dessa forma, parece possível que urbanistas técnicos em transportes, em trânsito e legisladores, apliquem o conceito na administração pública e na revisão do Plano Diretor Estratégico, com o intuito de diminuir o número de deslocamentos, proporcionando ao munícipio o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, e ainda não se pode prescindir de uma política que desestimule o uso de veículos particulares e a que qualifique cada vez mais o transporte coletivo o que passa, obviamente, pela ampliação do sistema, pelo conforto e renovação permanente das frotas. (GOULART, Antônio)
Dentro do conceito da mobilidade urbana, citado acima, existem varias frentes onde é possível atuar para modificar e transformar o espaço urbano. Fazendo com que a cidade fique mais humana e menos motorizada. É preciso uma revisão de valores para quebrar o paradigma de que o carro é a única maneira de se locomover. A cidade é o fruto das decisões do passado e muitas cidades em todo o mundo já chegaram ao seu limite dando espaço ao transporte apenas para o automóvel, e foram obrigadas a retroceder como forma de solução. O carro é uma boa invenção, desde que usado sem excessos. Vale lembrar que, possuir um automóvel, é diferente de usar um automóvel. Para usar o automóvel é necessário o espaço publico que é destinado ao uso de todos, prioritariamente para pedestres, ciclistas, transporte coletivo e por ultimo carros e motos. Este espaço precisa ser dividido de maneira socialmente justa, tendo em vista que apenas 30% dos deslocamentos são feitos com automóveis, mas que ocupam 80% das vias e os 20% restantes dividido entre os outros modais.
Como uma cidade pode crescer, gerar renda, emprego e, ao mesmo tempo renovar suas estruturas de transporte?
São as principais questões das