Mobilidade em Salvador

Salvador é uma cidade que tem grande número de congestionamentos, devido a compra de veículos próprios sem pensar na sua estrutura. Os automóveis e pedestres não conseguem, sem o incômodo das demoras e lentidões nas intermináveis horas de pico de demanda. Estamos de fato ‘presos’. O que se previa acontecer lá para o final desta década, infelizmente nos pegou de surpresa.
Vale a pena ressaltar que que o investimento dá para a Copa 2014 foi fundamental, caso contraio, ainda estaríamos enfrentando um maior número de caos urbano que se aglomera e se torna insuportável. São inúmeras as tentativas de explicações e soluções: tem carros demais e ruas de menos. Falta concluir o metrô “curtinho”. Bota mais metrô na Paralela. A culpa é dos políticos, dos empreiteiros, dos donos de ônibus, das incorporadoras imobiliárias e por aí vai.
Enquanto muitos falam, poucos discutem e raríssimos fazem algo para melhorar a situação e quando o fazem não é da forma mais apropriada, planejada, debatida e, sobretudo, com a visão ampla que o problema exige.
“Se o transporte coletivo de Salvador algum dia virasse filme, o gênero dificilmente poderia ser outro que não o da aventura. É que o meio mais utilizado pelos soteropolitanos e, em geral, por todos os brasileiros - 62% da população segundo dados da Confederação Nacional de Indústrias- ainda é um imenso desafio a ser vencido pelos gestores públicos, privados e pela própria sociedade civil. De todos as modalidades de locomoção, essa é a que recebe as mais severas críticas. Apesar disso, é quase impossível pensar mobilidade urbana no Brasil sem pensar no transporte coletivo, especialmente nos ônibus”.
Nascimento, Gilvan

Uma dos principais motivos de insatisfação da população vem justamente da relação custo benefício. A tarifa hoje, em Salvador custa R$2,80 por cada percurso e com poucas combinações nas estações de transbordo, é muito caro orçamento das famílias. Andar de ônibus em Salvador é a única coisa que me faz ter um pouco de