Mobilenha
A Indústria Mobilenha S.A. é uma fábrica de móveis de escritório, cujo Gerente Geral, Jacinto Fujita, dava ênfase às vendas, sem se preocupar muito com os aspectos administrativos, deixando os diversos departamentos da empresa em segundo plano. Sua meta principal era vender, mesmo desorganizadamente, para colher resultados rápidos e imediatos. Realmente, grandes sucessos eram alcançados nas vendas e a equipe de vendedores sempre atingia resultados expressivos. Porém, Fujita era avesso aos problemas que afetavam os demais departamentos da empresa.
A Seção de Faturamento reclamava que o Departamento de Venças cometia freqüentes e graves erros na emissão de pedidos, o que provocava inúmeros problemas na emissão de notas fiscais. O Departamento de Produção via-se constantemente às voltas com ordens contraditórias e contra-ordens de urgências, pois, para atender certos clientes, Fujita solicitava maior produtividade, não se importando se o produto estava dentro das especificações de qualidade aceitáveis ou quanto custaria à empresa o apressamento de certos pedidos.
O Diretor-Presidente da empresa, Emílio Caruso, deslumbrado pelos números apresentados por Fujita, não dava ouvidos aos demais chefes de departamentos de sua empresa.
Quando tudo transcorria dentro dos desencontros comuns e cotidianos e as vendas em elevado índice, Fujita solicitou sua demissão da empresa, deixando a todos surpresos, pois pretendia se dedicar a atividades agrícolas.
Durante o período decorrido para a admissão de um novo Gerente-Geral, os chefes de departamentos mantinham contato com o Diretor-Presidente para provar-lhe que seria necessário cuidar dos aspectos internos para posteriormente garantir a estabilidade ou crescimento das vendas. Partindo dessa hipótese, o Diretor-Presidente resolveu admitir um novo Gerente-Geral com características capazes de “pôr a casa em ordem”.
O novo Gerente-Geral escolhido, Jorge Ikeda, era formado em Administração e conhecia