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1700 palavras
7 páginas
Universidade Católica de Brasília - UCBCurso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Mobiliário e Interiores
Professor: Carolina Borges
Ana Paula da Costa – UC11007941
Exercício 3 – Áreas Molhadas: O Banheiro
1. Discorra sobre as formas banho ao longo da história (rios, banheiras, termas, chuveiros).
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico e medicinal nos passa uma falsa impressão de que o hábito de tomar banhos, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo. Um dos mais famosos casos que refutam essa afirmação se encontra na própria história do Brasil, quando os portugueses se intrigavam com o hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia.
Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia. Para muitos especialistas, o ritual acabou afugentando essa civilização de várias epidemias e pragas comuns à
Antiguidade.
No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.
Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem nesses locais públicos, na Idade Média a coisa mudou bastante de figura. O papa
Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água.
Fora disso, os asseios diários eram