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É possível afirmar que no Rio de Janeiro o processo de urbanização foi dado de forma irregular como um resultado da diversificação de projetos, adaptações de planejamentos ancestrais, mudanças no contexto social carioca e políticas variadas.
A antiga capital brasileira teve seu primeiro crescimento urbano de forma desordenada pelo fim da escravidão e pelo grande contingente de imigrantes que ingressavam o país a procura de empregos nas fábricas.
A partir de então, uma reformulação da cidade foi concebida baseando-se nas grandes metrópoles européias. Abrir largas avenidas, erradicar as doenças, derrubar cortiços e, sobretudo empurrar para longe a massa pobre, negra e mestiça eram os desejos da população elegante do município.
Pode-se perceber então, que o atual Rio de Janeiro encontra-se marcado pelas transformações históricas que passou e, consequentemente, sua organização urbana confusa e irregular com muitas das problemáticas do século anterior.
O que se busca, no entanto, é compreender se os projetos para organização espacial da cidade do Rio de Janeiro resolverão as atuais dificuldades de tráfego, transporte de mercadorias ao exterior, moradia e turismo ou, se o fizerem como estarão com o passar do tempo. Assim, o presente trabalho tem por objetivo expor os elementos encontrados no estudo dos projetos urbanos da cidade do Rio de Janeiro. Foi motivado pelo desejo de aprofundamento no conhecimento de história e geografia da cidade carioca e explora a possibilidade de um período de vigência ou limitação temporal para que um planejamento urbano executado deixe de ser eficaz.
Tem-se como foco apresentar a real possibilidade, encontrada a partir da análise de dados e coleta de informações, de as formulações urbanas se extinguirem, mas, analisa-se também em que condições seriam possíveis a alteração dessa realidade e uma reformulação urbana atemporal.
Foi visto que com a mudança das motivações de uma proposta urbana e a exclusão