Mkt de relacionametno

Marketing de relacionamento ou da alface?
• Cesar Blotta
Alguém já se deu conta de todo o trabalho necessário para a produção e distribuição da alface?
Vamos analisar o ciclo: a alface é uma hortaliça que requer área especial de plantio com terra bem adubada e irrigada diariamente. Por ter as folhas muito tenras, é propenso a sofrer com pragas, o que exige outro cuidado especial. A alface também é extremamente perecível, não podendo ser estocado em centros de distribuição, o que demanda um suprimento diário do produto diretamente do produtor para os centros de consumo. Ou seja, todo dia o alface tem que ser regado, colhido, embalado e transportado para chegar até nós.
E depois dessa trabalheira toda, o que acontece?
Existem duas opções para essas verdes folhinhas: serem transformadas em saladas ou simplesmente servirem de enfeite para sanduíches. Isso mesmo, aquela folha de alface que vem ao lado do pão e que todo mundo vê e ninguém come.
Podemos dizer que uma situação análoga acontece com muitas ações de marketing (de relacionamento, direto, ou qualquer outro nome de sua preferência). Você prepara o terreno com sistemas de dados e informações sobre seus clientes, irriga a área com estratégias de vendas que julga serem as mais pertinentes possíveis e abastece o seu target com mensagens via internet, correios, telemarketing ou qualquer outro meio existente de distribuição de conteúdo.
E o resultado, assim como uma folhinha de alface, muitas vezes é uma peça (ou mensagem) insossa que todos recebem, olham, mas não dão a mínima importância.
Façam o teste e comprovem. Quantos estímulos de compra vocês recebem diariamente, via marketing direto, e-mail ou telefone? Entre todos eles, quantos realmente conseguiram chamar a sua atenção? Quantos eram pertinentes e quais os que lhe deram a impressão de terem sido criados ou desenvolvidos especialmente para você?
Se a sua resposta for a que estou imaginando, você vai concordar comigo que muitas empresas, pensando estar