Mitologia
2014
Mito de Édipo:
Laio, Rei de Tebas, marido de Jocasta, vivia amargurado por não ter filhos, pelo que decidiu consultar o Oráculo, tendo-lhe este advertido que filho que gerasse havia de assassiná-lo. Apesar das advertências, Jocasta engravida, e Laio quando o bebe nasceu, ordenou a um servo que o pendurasse pelos pés numa árvore, para que ele morresse. Daí o nome de Édipo (que significa pés inchados). O servo de Laio, desrespeitando as ordens, acabou por colocar a criança num cesto e jogou-a ao rio, acabando este por ser resgatado por um rei duma terra distante, que o elegeu como seu filho. Este já homem, também consultou o Oráculo, o qual o aconselhou a evitar a sua pátria, pois iria ser o assassino de seu pai e marido de sua mãe. Desconhecendo as suas origens e pensando-se filho de Pôlibo e Mérope, reis de Corinto, Édipo decidiu partir rumo a Tebas. Durante o seu percurso, e no meio de uma encruzilhada, deparou-se com um velho com o qual manteve uma acérrima discussão acabando por matá-lo.
Chegando a Tebas decifrou o enigma da Esfinge (monstro com cabeça de mulher e corpo de leão), que impossibilitava a entrada na cidade, e como nunca ninguém o havia decifrado, a Esfinge jogou-se ao mar, tendo Édipo libertado a cidade da sua maldição. Creonte, irmão de Jocasta, havia prometido a mão dela a quem libertasse a cidade da Esfinge, ganhando assim, o direito de casar-se com Jocasta, agora viúva.
Casou, Édipo foi proclamado Rei e tiveram dois filhos e duas filhas, reinando sem grandes dificuldades, até ao dia em que se instala a peste na cidade e Édipo decide consultar o Oráculo, que lhe refere que a peste cessaria quando fosse expulso o assassino de Laio. Édipo dispôs-se a encontrá-lo, mas quando se apercebeu que ele próprio fora o assassino de Laio, seu pai, e o esposo de sua mãe, e vendo que apesar de fugir contra a profecia acabou por se realizar, arrancou os olhos e deixou a