Mitologia – Um olhar filosófico Platão definiu a filosofia como o usa do saber em proveito do homem. Todos os mitos, e lendas buscam explicar o inexplicável. O mito da caverna, escrito por Platão ensina como se liberta da escuridão e que aqueles que conseguem a liberdade hesitam em avisar os missioneiros, com mede de serem mortos. O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo; a educação supera a ignorância. O mito do Índio Caiapó que vê nas estrelas fogueiras que os deuses acendem para iluminar a noite; ele conhece as estrelas no ponto de vista mitológico e as astronautas vêem as estrelas com suporte cientifico. A mitologia explica o mundo a parti de seres sobre naturais e a filosofia busca as bases racionais da vida. Se a religião não tem como provar a existência de Deus, a ciência não consegue provar a sua inexistência. E para concluir uma linda versão grega da origem dos tempos e sua simbiose com conceitos filosóficos: No princípio era o Caos, o Vazio primordial, vasto abismo insondável, como um imenso mar, denso e profundo, onde nada podia existir. Dessa oca imensidão sem onde nem quando, de um modo inexplicável e incompreensível, emergiram a Noite negra e a Morte impenetrável. Da muda união desses dois entes tenebrosos, no leito infinito do vácuo, nasceu uma entidade de natureza oposta à deles, o Amor, que surgiu cintilando dentro de um ovo incandescente. Ao ser posto no regaço do Caos, sua casca resfriou e se partiu em duas metades que se transformaram no Céu e na Terra, casal que jazia no espaço, espiando-se em deslumbramento mútuo, empapuçados de amor. Então, o Céu cobriu e fecundou a Terra, fazendo-a gerar muitos filhos que passaram a habitar o vasto corpo da própria mãe, aconchegante e hospitaleiro.