Mitologia Nórdica

Introdução

A Mitologia Nórdica diz respeito aos povos que habitaram, nos tempos pré- cristãos, os atuais países escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca), além da Islândia. Ela também teve especial desenvolvimento na Alemanha, que foi a grande divulgadora de sua cultura. Com a expansão das navegações vikings, essa também alcançou também os povos de língua inglesa e deixando sua marca até na própria denominação dos dias da semana destes países (Thursday (Quinta-Feira), por exemplo, é o "dia de Thor"; e Friday (Sexta-Feira), "dia de Freya").
Ela também serviui de inspiração para o escritor inglês J. R. R. Tolkien, criador das famosas obras “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”.
No século XIII o islandês Snorri Sturluson codificou grande parte dos mitos no livro Edda em Prosa. Apesar de alguns deles serem trágicos, a maioria, ao contrário, tem uma veia cômica, especialmente, aquelas nas quais os deuses são os protagonistas visto que a versão e conotação original dos mesmos possa ter sido modificada pelo cristão Sturluson, ao tentar ridicularizar os antigos deuses do paganismo.

A Criação

Primeiro, havia o Caos, que era o Nada do Mundo, e apenas isso. Apenas três reinos coexistiam: o Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das névoas geladas. Assim foi durante muitas eras, até que as névoas de Niflheim começaram a subir e formaram em Ginnungagap um gigantesco bloco de gelo, até que o calor que descia de Musspell começou a derretê-lo e, com as eras, foi possivel perceber a forma de um gigante: Ymir, que dormiu durante todas estas eras, enquanto o gelo que o recobria ia derretendo. Como o fogo de Musspell era constante e eterno, Ymir começou a suar e seu suor, unido à água do gelo deu origem aos primeiros seres vivos. Debaixo de seu braço surgiu um casal de gigantes e da união de suas pernas veio ao mundo outro ser da mesma espécie, chamado