Mitologia indu
Jung ampliou o conceito de libido e passou a usar o termo energia psíquica. Ele foi buscar diversas fontes que sustentassem seu conceito e entre elas encontramos a física, pensador Heráclito, filosofias orientais como o Taoísmo e mitologia. Para Jung não podemos separar o psíquico do biológico e, portanto a partir desta premissa postulou o conceito de energia vital que engloba a energia psíquica e a coloca como uma de suas partes. Ele concebe que a energia é uma só e flui através de canais biológicos, psicológicos e morais adquirindo diversas formas como a sexual, a nutrição ou a agressividade. Quando o fluxo da energia é bloqueado em um canal ela busca outro canal e, portanto não se altera apenas muda de direção. Outros autores, como Th.Lipps e Schiller já haviam usado este termo. Foi Lipps que além de conceituar energia psíquica diferenciou-a de força psíquica. Força psíquica seria a possibilidade de existirem processos que alcancem um certo grau de eficácia enquanto que energia psíquica é a possibilidade, inclusa nos próprios processos que esta força passe a atuar. Jung usou esta diferenciação, pois considerava que a energia psíquica se manifesta nos processos da alma como forças psíquicas. Ele coloca que a “energia só é acessível à experiência precisamente mediante a observação direta do comportamento das substâncias em movimento” (Jung, O.C.volVIII/1,parágrafo52). Jung considerava ainda que a energia é um conceito quantitativo e que só as forças psíquicas são qualitativamente definidas. O conceito quantitativo de energia é importante, pois existe a necessidade de avaliar a intensidade das atividades psíquicas particulares a fim de possibilitar uma noção da importância de determinada atividade