Mitologia Egípcia : A criação
Contando com a ajuda da esposa (e filha) Bastet (fertilidade), Rá viu-se forçado a lutar com a serpente Apep pelo controle absoluto da atmosfera. Esse era somente o começo daquilo que Rá enfrentaria. Em um acesso de ira devido a frustração de governar a ingrata humanidade, Rá arrancou um dos olhos e o atirou a terra. O olho transformou-se na destrutiva deusa Sekhmet, a deusa da vingança. Sua força destrutiva era tamanha que Rá, cheio de remorso, teve de atraí-la de volta usando uma estratégia. Rá ordenou que fosse produzido milhares de barris de cerveja, uma vez que a mesma fosse misturada com suco de romã para parecer sangue das vítimas humanas de Sekhmet . Tendo a estratégia concretizada, Rá mandou que o campo de rodeava sua morada terrena fosse inundado com a mistura. Quando Sekhmet emergiu novamente, ela observou seu reflexo no “mar de sangue” a sua volta, apaixonou-se por ele e o bebeu completamente, caindo no sono em seguida, permaneceu inofensiva. Ao despertar casou-se com o deus Ptah (deus absoluto da criação). Mais tarde, transformou-se ironicamente na deusa Hator (deusa do amor e das celebrações).
Devido ao seu envelhecimento, Rá buscou um substituto para suas obrigações, o neto Osíris (vida após morte – mumificação). Osíris, assim como Ísis, Seth e Neftis (Amor – magia, caos, deusa guardiã dos mortos) veio ao mundo com a união de Geb e Nut.
Osíris havia sido um ditador benevolente, tornando os egípcios um povo civilizado. Mas seu irmão Seth com ciúme pelo presente concedido a Osíris e com um plano maléfico matou