Mitologia egipcia
A profusão de deuses que sofreram repetidas permutações, possibilitando também que um só Deus possa ter um número enorme de nomes, caso de Amon, Amém, Amon-Ra, Amen-Re, Amon, Amon-Re. Deuses com cabeças de animais tão variados como tantos animais lá existiam, causa ainda mais confusão. Hórus tinha a cabeça de um falcão, ele não estava sozinho. Havia deuses com cabeças de serpente, de cão, de chacal, de touro, de rã, de hipopótamo, de crocodilo, de leão, de gato. Havia também as Esfinges, com uma cabeça humana e corpo de leão e asas de águia. Gatos eram considerados criaturas sagradas. Eles eram mumificados sem que nenhuma parte dos seus corpos fosses retiradas, coisa que não acontecia com seres humanos.
Os egípcios inventaram a mumificação para preparar seus corpos para a vida do além onde vários deuses os esperavam para realizar um julgamento. Essa obsessão com a morte pode parecer um pouco mórbido hoje, mas tal quanto para os egípcios de então ainda hoje exercem um assombroso fascínio.
Deusa Ísis
A deusa Ísis é uma das principais divindades da mitologia egípcia, embora seu culto transcenda as fronteiras do Egito e se estenda por todo o universo greco-romano, chegando inclusive às terras nas quais atualmente se localiza a Alemanha. Sua veneração parece remontar a pouco tempo após 2500 a.C., à V dinastia egípcia.
Deusa Isis. Ilustração: Vladimir Zadvinskii / Shutterstock.com
Deusa Isis. Ilustração: Vladimir Zadvinskii / Shutterstock.com
Ela é a primogênita do deus da Terra, Geb, e da divindade que rege o Cosmos, Nut. Seu irmão Osíris se torna seu marido, com o qual ela concebe Hórus, deus do firmamento, inebriado de