A passagem da mentalidade mítica para o pensamento crítico racional e filosofico, ocorreu no oriente médio, na civilização grega. Durante muito tempo, os primeiros filosofos gregos compartilhavam diversas crenças míticas enquanto devolviam conhecimento racional que caracteriza a filosofia. De fato, na busca de respostas para os problemas, enigmas e conflitos que em sua época o atormentavam, o homem pensa o seu tempo dentro do contexto cultural em que vive e cria sua propria atmosfera existencial. Antes de surgir o termo '' filosofia '', os povos da antiguidade grega busca explicar atraves do mito as possíveis realidades como modo de reflexão, pois existe forte racionalismo. O mito foi em algumas sociedades foi até recentemente vivo, no sentido em que fornece os modelos para a conduta humana, conferindo significado e valor a existencia. Os deuses gregos, como era chamado os poetas que escrevia histórias míticas, retratava períodos que marcou a sua civilização e transmitiam valores culturais. Homero retratava ações heróicas para corresponder a excelencia e a sua superioridade, objetivo supremo do herói guerreiro. Esses poetas, tem sua importancia relativizada pela razão a partir dos elementos existentes na natureza estudados pelos pré-socraticos, que foi o primeiro período do pensamento grego denominado de naturalistas, que tinha como principal objetivo descobrir a substancia unica, a causa e o princípio do mundo natural. O mito não se reduz a simples lendas, mas faz parte da vida humana desde seus primórdios e ainda persiste no nosso cotidiano como uma das experiencias possíveis do ser humano expressas por meio das crenças, dos temores e desejos que o mobilizam. Tudo o que pensamos e queremos se situa inicialmente no horizonte da imaginação, nos pressupostos míticos cujo sentido existencial serve de base para todo trabalho posterior da razão.