mito fundador
A produção do mito fundador tem relação muito importante com a História teológica ou providencialista, e o Brasil é explicado em muitos momentos segundo essa lógica. Assim também ocorre com a sagração do governante, desde a origem da criação Brasil em um sistema capitalista mercantil, que é simultaneamente Estado absolutista. O rei representa Deus e não os governados; essa mesma concepção aparece na política brasileira hoje, já que os representantes, embora eleitos, não são percebidos pelos representados como seus representantes, mas sim como representantes do Estado frente ao povo, que se dirige aos representantes para solicitar favores ou obter privilégios. O poder é visto como algo mítico, gerando uma sociedade altamente hierarquizada e verticalizada.
A divisão natural