Mito do preconceito linguistico.
“O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”
É necessário a todos os falantes de um idioma o domínio de todas as suas regras e variações para uma comunicação eficiente?
Não, é uma resposta amplamente aceita hoje após muita reflexão de estudiosos da língua. Mas isso ainda precisa ser inserido na cultura popular que sempre teve o seu oposto como regra.
Essa resposta pode ser dada hoje após uma observação atenta e a devida reflexão sobre o que acontece em nossa sociedade, não apenas culturalmente, mas também politicamente.
Todo o entendimento que obtivemos dessa analise nos mostra que o comportamento preconceituoso que mantivemos por muito tempo foi errado por limitar nossa cultura e dificultar-lhe a evolução.
Mudando esse pensamento podemos melhorar a compreensão dos fenômenos sociais e entender melhor o nosso meio.
Se não podemos dizer que é desnecessário o aprendizado de normas linguísticas podemos afirmar que a ascensão social se dá além da suposta necessidade delas.
Percebemos que no convívio social é mais importante a boa comunicação do que um apego exagerado a regras cultas. Estas tem espaço reservado e garantido em todos os centros educacionais onde oportunamente todos se beneficiarão dela.
Vemos hoje que algo não pode ser analisado isoladamente quando tratamos de pessoas, a língua não está morta, presa as gramaticas em estantes.
Mas vive na boca de milhões de pessoas que a cada dia tem necessidades novas e a flexionam em busca do melhor proveito que dela podem tirar.
A própria existência da língua depende de sua adaptação, algo ignorado por muito tempo nos círculos intelectuais.
A percepção mais acertada que dispomos hoje nos mostra que é a boa capacidade de comunicar-se, levando em conta o ambiente, a plateia e o momento que melhor propicia a ascensão social.
O século XX se avoluma de exemplos de pessoas que sem domínio da norma culta puderam crescer a si e a grupos ou regiões.
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